A vacinação do gado é mesmo importante?
Quando pensamos em rebanho é comum vir a mente coisas como qualidade do pasto, capacidade de abrangência da fazenda, alimentação e saúde. A vacinação está diretamente ligada a esse último ponto. É ela a principal responsável por manter a qualidade de vida do bovino, seja ele de corte ou de leite.
Sem a vacina, os animais se tornam presas fáceis para diversas doenças que, por sua vez, afetam intensamente a produtividade e, em alguns casos, resultam no óbito do boi. De toda forma, a consequência é apenas uma: prejuízo para os criadores e para a economia brasileira.
Dentre as doenças que mais afetam os bovinos, podemos destacar a febre aftosa (que está erradicada no Brasil) e a brucelose que se trata de uma patologia bacteriana e contagiosa. No país, ambas doenças possuem vacinação obrigatória em animais a partir de quatro meses de idade.
Mas, além dessas, existem outras doenças que precisam de vacinação para manter o gado fora de perigo. São elas: raiva bovina e carbúnculo sintomático. Apesar de não obrigatórias, a vacina se torna essencial para viabilizar a criação de gado em algumas regiões do país.
Qual a forma certa de vacinar?
Antes de tudo, é importante se certificar da qualidade dos produtos. Depois, busque ajuda de um profissional e verifique a imunidade do animal. Esses são os passos para uma vacinação correta e sem problemas futuros.
Importante: não é recomendado vacinar animais debilitados ou em períodos de estresse por desmame ou transporte.
No geral, é importante cuidar da higiene e limpeza, tanto dos equipamentos de aplicação da vacina quanto do ambiente no qual ela será aplicada. Faça a devida esterilização para que não haja danos para a saúde do animal.
Vacinações mais comuns no Brasil
Além das doenças citadas, outras vacinas bem comuns nos rebanhos brasileiros são as seguintes:
Botulismo: essa vacina é aplicada em duas doses iniciais com até seis semanas de intervalo e depois uma dose anual em todo o rebanho.
Leptospirose: nesse caso, o gado deve ser vacinado pela primeira vez entre quatro e seis meses de idade com reforço após quatro semanas. No mais, o rebanho deve ser vacinado a cada seis meses.
Dicas para ficar atento
1 – Sempre fique atento ao armazenamento e se certifique de que a temperatura das vacinas está correta;
2 – A cada 10 minutos troque a agulha de aplicação e, as que já foram utilizadas, coloque em um recipiente com água fervendo para que sejam esterilizadas;
3 – Após realizada a vacinação, observe se o comportamento dos animais continua normal, no caso de qualquer alteração, procure por um médico veterinário;
4 – Cuide para que todo o material utilizado seja devidamente limpo, higienizado e/ou descartado, assim evita-se o risco da proliferação de infecções.
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