Marcar o gado é uma prática antiga, utilizada como forma de organização de dados dos animais e regulamentação sanitária. A primeira forma de marcação foi a ferro, implementada em 1930. As formas de marcação foram evoluindo e surgiram sistemas mais modernos.
Fazer a marcação do gado é indispensável para trabalhar com exportação. A grande maioria dos mercados internacionais exigem um sistema de rastreamento do gado. Então conheça as formas de marcação do gado e escolha a que se adapta melhor às suas condições e ao seu rebanho.
Formas de marcar o gado:
Brincos: exige cuidados na aplicação para não machucar o animal e limpeza impecável do aplicador. Mas são excelentes para identificação, pois nas orelhas ficam bem visíveis. A identificação é feita através de números nos brincos, mas também podem ter cores diferentes de acordo com a idade do animal, essa forma funciona bem na identificação do manejo da pesagem e vacina;
Brincos eletrônicos: a forma moderna vai além de marcação, também funciona como rastreamento. Vem com um chip de monitoramento que armazena informações sobre o animal. O método ainda não está muito popular devido ao preço, mas é um investimento a longo prazo que vale ser considerado, pois facilita bastante o manejo;
Colares: essa forma é mais comumente direcionada aos bezerros logo ao nascimento, evitando a necessidade de marcação a ferro ou perfuração da orelha. É utilizada até que o animal cresça e estabeleça uma boa imunidade para que as outras formas de marcação (brinco ou ferro) não causem infecções ou outros danos a saúde do animal;
Ferro: a mais antiga forma de marcação. Essa marcação é feita na perna, abaixo do ventre ou rosto para manter o valor do couro. O instrumento deve ser feito em aço inox e o animal deve estar bem imobilizado no momento da marcação. A marcação com ferro ainda é uma das mais comuns por conta do valor de investimento menor.
Agora que você já conhece os principais tipos de marcação do gado, pode escolher o melhor para o manejo do seu rebanho.
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