Durante a gestação, o umbigo funciona como uma via de comunicação entre a mãe e o feto. Porém, após o nascimento, ele perde essa função e se fecha rapidamente no dias seguintes. Mas até que essa evolução se complete, o umbigo fica exposto a ação de microorganismos que podem levar a uma série de doenças, como a onfaloflebite. 

 

A onfaloflebite nada mais é que um processo inflamatório que afeta a veia umbilical, geralmente ocorre em bezerros muito jovens, e representa cerca de 30% das infecções umbilicais nesses animais. 

 

Quais são as principais causas?

A principal causa da onfaloflebite é a incorreta, ou a falta, de desinfecção do umbigo, nas primeiras horas do nascimento. Saiba como fazer o procedimento correto:

  • Após o nascimento, corte o cordão umbilical dois dedos abaixo da linha do abdômen.
  • Com o auxílio de uma seringa estéril, aplique no canal umbilical uma solução de iodo a 10% e banhe o umbigo com a mesma solução, mantendo aberto o canal para a passagem de qualquer líquido restante. 

 

A onfaloflebite pode se restringir a região do abdômen, ou se espalhar por diversos órgãos e afetar também a corrente sanguínea, causando a morte do bezerro.

 

Quais os sintomas?

Entre os principais sintomas da doença, estão: 

  • Aumento de volume no umbigo;
  • Dor abdominal;
  • Apatia;
  • Febre;
  • Diarreia.

 

Como prevenir e tratar? 

 

 

A prevenção da onfaloflebite começa antes do nascimento, é essencial que a mãe esteja em instalações adequadas, para que o bezerro não nasça em locais sujos. Além disso, é muito importante a aplicação de um suplemento vitamínico como o Bovitam Ruminantes tanto na mãe, para garantir que o feto receba todos os nutrientes necessários, quanto no bezerro, como reforço nutricional e imunológico. 

 

Já quando diagnosticado, é indispensável a realização de limpeza cuidadosa na região com soluções antissépticas em conjunto com a aplicação de antibióticos. 

 

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