Gado de corte: como buscar a saúde financeira do negócio.

O rendimento da pecuária de gado de corte é definido como a relação entre o peso do animal após abate e o peso vivo do animal. A carcaça após o abate é composta pelos ossos, músculo e gordura. Enquanto o peso vivo do animal envolve a carcaça (48 a 60%); componentes como: couro, cabeça, patas, vísceras, entre outros (32 a 36%); e o conteúdo do trato digestivo (4 a 12%). O rendimento de carcaça bovina pode ser influenciado quando atuamos para alterar a composição do ganho, por diferentes manejos nutricionais.

Engorda e rendimento do gado de corte

Na fase de engorda a deposição de gordura do animal aumenta, em detrimento da deposição de músculo. O rendimento do gado de corte ocorre por meio de estratégias nutricionais que visam aumentar a gordura na carcaça. Dessa for, explorar um bom acabamento é uma forma direta de aumentar o peso da carcaça animal. Quando o consumo do animal e o ganho de peso começam a diminuir, normalmente, a decisão é abater os animais. Porém, é importante lembra que: o GMD (ganho médio diário) de peso vivo cai em uma velocidade maior do que o GMD de carcaça.

O potencial de acúmulo de carcaça dos animais está relacionado ao peso de abate. Animais maiores têm mais espaço e estrutura corporal para produzir mais carcaça (fator genético e raça também influenciarão). Dessa forma, seu peso ideal de abate deve ser maior quando comparado a animais menores. Isso poderá exigir mais tempo na fase de engorda e/ou maior investimento na fase de recria.

Cuidados na pesa

Cuidado ao pesar os animais após grandes mudanças no perfil da dieta consumida. Em alguns momentos, perda de peso ou GMD baixo são explicados pelo aumento da taxa de passagem e redução do conteúdo digestivo que estava ocupando espaço no trato digestivo, contribuindo com a composição do peso do animal. Dependendo dos insumos utilizados, fornecer maior quantidade de ração proporciona uma maior ingestão de energia pelo animal, o que contribui para deposição de gordura na carcaça.

Vale ressaltar que o jejum, utilizado para diminuir o conteúdo do trato digestivo e assim aumentar o rendimento de carcaça bovina, não é uma ferramenta verdadeira. O jejum, nesse caso, reduz o conteúdo, mas não afeta o peso da carcaça. Ou seja, o rendimento aumenta, mas a quantidade de carcaça permanece a mesma.

Um último ponto que podemos citar, que também se relaciona ao rendimento de carcaça bovina, é o ganho compensatório. O que acontece é que durante o período de restrição de alimentos os órgãos responsáveis por todo o processo digestivo (coração, pulmão, rins, trato gastrointestinal) diminuem o seu tamanho, na tentativa de poupar energia (esses órgãos apresentam elevado gasto energético). Portanto, o ganho compensatório pode não ser interessante, uma vez que a moeda de troca com o frigorífico é a carcaça, e não os órgãos.

Devemos analisar os manejos apresentados caso a caso. Devem ser levados em conta: os custos alimentares e operacionais, assim como o preço de compra e venda dos animais.

O que achou das nossas dicas? Então aproveite ao máximo e aumente a sua rentabilidade, tomando as decisões corretas ou adoção de estratégias, buscando sempre a saúde financeira do negócio e usando o Bovitam pó como seu aliado na pecuária.

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