Não é de hoje que se discute os impactos da pecuária no meio ambiente. Assuntos como a emissão de gás carbônico e o desmatamento são debatidos há muitos anos e se tornam cada vez mais importantes.
De acordo com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), a produção de apenas um quilo de carne bovina libera na atmosfera 2 kg de metano (CH4) e cerca de 50 kg de dióxido de carbono (CO2).
Apesar dos altos números o agronegócio pode sim, ser menos agressivo para o meio ambiente e o primeiro passo é eliminar o desmatamento na produção da carne bovina. O Ministério da Agricultura, possui desde 2010 o plano ABC, ou Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, e uma das primeiras etapas é a recuperação de pastagens e também a criação de áreas de reflorestamento.
Apesar de o assunto ser alvo de controvérsias, práticas regenerativas e humanizadas podem transformar a pecuária em benefício de agricultores, dos animais, dos pecuaristas e, sobretudo, do planeta. Atualmente, os pecuaristas sofrem também com as mudanças climáticas, que trazem consequências como a savanização e desertificação, que afetam a produtividade do gado.
Por isso, quem estiver à frente usando tecnologias regenerativas poderá ter vantagens mercadológicas e garantir a sustentabilidade da propriedade. Práticas como o manejo de pastagem, a preservação dos recursos hídricos e o reflorestamento além de agregar valor de mercado, também influenciam na qualidade de vida do animal, auxiliando na produtividade.
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