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Controle de parasitas: dicas para prevenir parasitoses. Quando se trata de parasitoses, a prevenção  é o melhor caminho, ou como diz o ditado, é melhor prevenir do que remediar. Por isso o controle estratégico de parasitas é de grande importância na gestão pecuária.  O combate de parasitas, requer controle bem planejado, precisamos saber a hora certa de atacar, isso por que em determinadas fases da vida os parasitas ficam mais vulneráveis. Vale ressaltar também, que  o uso excessivo de carrapaticidas pode criar resistência, reduzindo a efetividade do controle de uma nova população de carrapatos. O controle de parasitas pode ser dividido em 3 pilares principais.  Os 3 pilares para o combate dos parasitas 1- Brechas ecológicas Como já mencionamos, existem fases onde os parasitas estão mais vulneráveis. Por isso, conhecer essas brechas ecológicas é de suma importância no combate aos parasitas.  Essas brechas estão relacionadas a fatores como clima, umidade, estágio larval, época do ano e diversos outros fatores. Por exemplo, alguns tipos de parasitas se multiplicam com maior facilidade em certas estações, enquanto em outras encontram maior dificuldade na reprodução. 2- Use os produtos corretos O mercado brasileiro possui diversas opções de produtos parasiticidas, conhecer e fazer uma escolha adequada é o caminho certo para a eliminação e controle de parasitoses. 3- Utilize o protocolo de forma correta Se o protocolo de controle não for aplicado de forma correta, o tratamento pode ser prejudicado, por isso é muito importante conhecer a aplicação correta. Conheça o protocolo Dispec de aplicação do Ivermax Gold.  https://www.youtube.com/watch?v=6f5AG5f1M3o Como falamos, conhecer as brechas ecológicas é muito importante, e por isso precisamos também conhecer os tipos de parasitas mais comuns.  Ectoparasitas e endoparasitas Os ectoparasitas são aqueles que se abrigam na superfície e cavidades do hospedeiro. Os principais exemplos de ectoparasitas são as moscas e os carrapatos. Já os endoparasitas vivem dentro do corpo do hospedeiro, vivendo dentro da corrente sanguínea, sistema digestivo ou tecidos. Os endoparasitas mais comuns são os vermes e protozoários. Mosca dos chifres Esse ectoparasitas é muito comum nas fazendas do Brasil, e costuma ser encontrado em maiores quantidades em períodos chuvosos. O controle desse tipo de parasita é fundamental para a sanidade do animal, pois além do desconforto ele também faz com que o animal pare de se alimentar corretamente e não consiga descansar, causando perda de peso. Geralmente o controle desse tipo de parasitas é feito através de pesticidas. Mas vale ressaltar que o uso excessivo desse tipo e produto tem causado a criação de uma população resistente, diminuindo sua efetividade. Por isso, o controle biológico vem sendo utilizado como método de prevenção, utilizando besouros, pois ao cavar buracos para enterrar as fezes do gado, o besouro enterra junto as larvas da mosca que não resistem e morrem. Moscas dos estábulos Assim como as moscas dos chifres, essas causam muito desconforto ao animal, e sua picada transmite diversas doenças nocivas ao gado. Para realizar a prevenção desse tipo de parasita, o indicado é realizar a higienização adequada das instalações. Por isso, mantenha sempre cochos, currais e estábulos limpos. Carrapatos Este é um dos principais inimigos da produção pecuária, esse carrapato se reproduz com muita facilidade e consegue se adaptar a diversos tipos de climas e adquirir resistência aos tratamentos. Por isso, um sistema de pasto rotacionado pode ser uma boa forma de prevenção, pois o animal não fica muito tempo no mesmo local, e como um benefício a mais você também oferecerá uma pastagem de melhor qualidade aos animais. Para garantir um cuidado de primeira qualidade, conte com os produtos Dispec do Brasil e acompanhe nosso blog para receber mais dicas.

Quem já trabalha com produção de leite, já deve ter sentido os impactos da mastite bovina, mas você conhece as causas e cuidados?  O que é a mastite bovina Antes de falar das causas, precisamos entender o que é a mastite bovina. Também conhecida como mamite, essa doença se trata de uma inflamação do tecido da glândula mamária.  Principais causas A inflamação da glândula mamária pode ser causada por diversos fatores, como traumas e lesões, mas a causa mais recorrente é a contaminação por micro-organismos como bactérias e fungos. Por ter diversas causas e se apresentar de formas diferentes, a mastite pode ser dividida em 5 classificações: contagiosa, ambiental, clínica, crônica e subclínica. Mastite contagiosa x ambiental A mastite contagiosa é aquela causada por micro-organismos como bactérias e fungos. Esses micróbios causam infecções persistentes, mas sem sintomas graves. Os causadores mais comuns desse tipo de mastite são o Staphylococcus aureus e o Streptococcus agalactiae, que costuma ser transmitidos entre quartos mamários e equipamentos por falhas no processo de higienização.  Já a mastite ambiental como diz o nome, é causada por micro-organismos comuns no ambiente, como coliformes fecais. Nesse caso a infecção também é decorrente de falhas no processo de higienização do ambiente, mas também pelo acúmulo de matéria orgânica. Nesses casos, normalmente os quadros de infeção são mais agudos, gerando queda na produção e podendo levar até à morte do animal. Mastite Clínica e subclínica  No caso da mastite clínica, os sinais de inflamação são fáceis de perceber, esses casos podem apresentar sintomas como aumento na temperatura, edemas, endurecimento e dor nas glândulas mamárias. Em casos mais agudos também são comuns reações como febre, dispneia, hipotensão, prostração e anorexia. Na mastite clínica há uma aumento no descarte de leite e nos gastos com medicamentos, além da perda funcional da glândula e em casos mais graves, a morte do animal.  Já na mastite subclínica, os sinais não são tão visíveis, não há alterações na glândula mamária, nem na aparência do leite por isso, pode não ser percebida. Nesses casos há um aumento de contagem somáticas e alterações nos teores de caseína, cálcio, gordura e lactose o que gera uma queda no rendimento de derivados como queijo e iogurte.  Para identificar um caso de mastite subclínica, podem ser feitos testes auxiliares como CMT, WMT e a contagem eletrônica de células somáticas. Mastite crônica Esse último tipo consiste na infeção persistente, que pode durar dias, até meses, podendo causar fibrose e até mesmo atrofia.  Como evitar a mastite bovina? Para evitar que a mastite se desenvolva, devemos seguir 6 cuidados principais: 1 - Faça o manejo adequado, e de forma completa, não deixando resíduos de leite e se atentando à limpeza. 2 - Mantenha o equipamento de ordenha sempre calibrado para evitar lesões por excesso de vácuo ou resíduo de leite no pós ordenha. 3 - Durante a secagem dos animais, realize o tratamento em toda a criação. 4 - Descarte animais crônicos, que não respondem às terapias e são fontes de contaminação constante para o resto do rebanho; 5 - Realize o tratamento imediato de todos os animais clinicamente doentes. 6 - Proporcione limpeza adequada do ambiente dos animais, principalmente nas áreas de pós ordenha.  Tratamento Mesmos com esses cuidados, a mastite ainda pode acontecer, por isso a Dispec desenvolveu um protocolo de cuidados. Tratamento de vacas com mastite subclínica: Usar 10 gramas de Lactovit em uso contínuo. Verificar na embalagem a administração do produto. Tratamento de vacas com mastite clínica: Usar 50 gramas durante 10 dias. As vacas que não responderem ao tratamento com 50 gramas de Lactovit por 10 dias devem ser tratadas com antibiótico após exame de cultura e antibiograma.  Acompanhe o nosso blog para conhecer mais dicas de cuidados e conte com Dispec para ter um rebanho mais saudável!